SOBRE
Festival Independente de Curtas de Ficção do Amapá- FICÇA objetiva criar um novo espaço de Produção e Debate para a Arte Dramática Amapaense, através de uma mostra competitiva de obras audiovisuais autorais e independentes, com o intuito de premiar e incentivar a criação e circulação de Curtas de Ficção local, regional e nacional, dando oportunidade a que produtores, atores, técnicos e apreciadores se reconheçam e sejam reconhecidos como agentes importantes da cultura audiovisual local e nacional, dando a eles visibilidade, oportunidade, experiência e currículo. Além disso, este projeto oferecerá
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Uma oficina de Vídeo Captado por Celular, com público-alvo de 25 pessoas, com faixa etária de 12 a 16 anos, moradoras de comunidades carentes da periferia de Macapá;
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Uma plataforma permanente on-line onde ficará disponível o acervo do festival para apreciadores e pesquisadores, com público-alvo de todas as idades, apreciadores, estudantes, pesquisadores e professores de artes e de cinema.
Há alguns anos, vários artistas autodidatas do Audiovisual do Amapá, de forma teimosa e até despretensiosa vêm produzindo, ou tentando criar uma produção de Curta-metragem de Ficção no estado. Entre tantos projetos que se tornaram “missão impossível” e outros que, pós-produção ficaram engavetados, constrói-se uma identidade ficcional esfacelada, com pouco ou nenhum público consumidor, reconhecimento mínimo e rombos nos bolsos de seus abnegados produtores. Esse voo frágil e rasante se deve à pouca oportunidade de circulação, à falta de objetivos (produzir para quê?) e à ilha cultural que, infelizmente, caracteriza a produção de Arte no Amapá, devido ao custo amazônico das grandes distâncias e do pouco investimento em arte eminentemente amazônica.

Invariavelmente, o que se produzia em Curta-metragem de Ficção no estado vinha como exigência final de cursos preparatórios ou de iniciação ao audiovisual promovidos por instituições com o SESC/AP, o Museu da Imagem e do Som MIS/AP ou particulares, como o FIM – Festival Imagem e Movimento. Em 2010, o MIS proporcionou vários cursos através do Projeto Teia Cultural nas áreas de direção, fotografia, roteiro, ilha de edição, fotografia, todos no âmbito técnico. Porém, nós produtores sentíamos um enorme vácuo que transformava em trabalho titânico o fazer ficcional do audiovisual do Amapá: não se preocupava em preparar atores para ficção, obrigando as poucas produções ficcionais audiovisuais amapaenses a utilizarem atores com formação ou experiência de teatro.
Em 2011, após clamor generalizado do setor, o 8º FIM, trouxe ao Amapá o diretor, cineasta e teatrólogo Aluízio Guimarães para ministrar a oficina “O Ator no Cinema”. Desta experiência, muitos atores saíram com o vírus da atuação para as câmeras e, nitidamente, a vertente “curta de ficção” passou a integrar timidamente as propostas para o FIM, que nasceu e amadureceu com uma identidade mais voltada ao cinema documentário.
Ultimamente, iniciativas como a Escola de Cinema e Audiovisual (2018), o AMOVIS (Movimento Audiovisual de Santana), o Zaguar e outros, além da preciosa contribuição do NPD/Secult/AP e o 1º Edital do Audiovisual do Amapá (2019) do Governo do Amapá/Ancine, com produções em curta e longa-metragem de ficção, o cinema de ficção do Amapá se consolida e está pronto para voos maiores. Por este motivo, A Quimera Produções, aliado ao Grupo Imagem e Cia e à Meninas dos Olhos Produções, vem propor esta empreitada. O FICÇA – Festival Independente de Curtas de Ficção do Amapá será uma mostra competitiva de obras audiovisuais autorais e independentes, com o intuito de premiar e incentivar a criação e circulação de Curtas de Ficção local, regional e nacional, dando oportunidade a que produtores, atores, técnicos e apreciadores se reconheçam e sejam reconhecidos como agentes importantes da cultura audiovisual local e nacional, dando a eles visibilidade, oportunidade, experiência e currículo.

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